Adicionando peças ao quebra-cabeça da síndrome de Alice no país das maravilhas: um comentário ao artigo por Brooks e colegas
AUTOR(ES)
VIGANÒ, Alessandro; MAESTRIA, Giulio; MANCINI, Valentina; PIERO, Vittorio DI
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
Resumo Objetivo: Os efeitos da vitamina D no sistema nervoso central e periférico continuam sendo investigados atualmente. Neste estudo, objetivamos avaliar a dor e a resposta eletrofisiológica em pacientes com síndrome do túnel do carpo (STC) submetidos a terapia de reposição devido à deficiência de vitamina D. Métodos: Cinquenta pacientes do sexo feminino diagnosticadas com STC leve e moderada e acompanhadas de deficiência de vitamina D foram incluídas neste estudo. O estudo da condução nervosa (ECN) foi realizado antes e após a reposição da vitamina D, e a dor do paciente foi avaliada com a Escala Visual Analógica (EVA). Resultados: Quando a ECN foi comparada antes e após o tratamento, houve uma melhora estatisticamente significativa na latência mediana do início sensorial distal (DSOL) e nos valores de velocidade de condução sensorial (VC) e latência distal motora (LDM) (p=0,001; p<0,001; p=0,001, respectivamente). Ao mesmo tempo, houve uma diminuição dos valores da EVA nos pacientes (p<0,001). Quando os dois grupos foram comparados, houve uma melhora no DSOL e no VC sensorial em ambos, mas no LDM apenas no grupo STC moderado. Conclusão: Neste estudo, foi demonstrado que pacientes com STC leve e moderada apresentaram melhora da dor e parâmetros eletrofisiológicos após a reposição de vitamina D. A substituição da vitamina D nos estágios iniciais da STC pode ser benéfica.
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