Adesão ao tratamento clínico ambulatorial da hipertensão arterial sistêmica
AUTOR(ES)
Gomes e Martins, Aurelina, Chavaglia, Suzel Regina Ribeiro, Ohl, Rosali Isabel Barduchi, Martins, Igor Monteiro Lima, Gamba, Mônica Antar
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
Objetivo Analisar adesão ao tratamento clínico ambulatorial da hipertensão arterial.Métodos Estudo transversal, onde foram estudadas variáveis demográficas, socioeconômicas e de conhecimento sobre a doença. Aplicou-se Teste de Morisky-Green (TMG) para medir adesão, e regressão logística múltipla, identificando os fatores associados à adesão.Resultados Observou-se homogeneidade entre adesão/não adesão quanto ao sexo, faixa etária, estado civil, cor/raça, escolaridade, atividade profissional, número de pessoas na casa e ocupação. Evidenciou-se associação significativa entre renda e adesão ao tratamento (p=0,039). Os hipertensos orientados pelos agentes comunitários de saúde apresentaram 2,21 vezes mais chance de não adesão à medicação quando comparados aos orientados pela equipe e ajustados a renda de não/adesão à medicação (OR= 2,21; IC 1,08 -4,85; p=0,033).Conclusão A renda e as orientações prestadas pelos agentes comunitários de saúde interferiram na adesão, havendo necessidade de capacitação e oferecimento de práticas de captação de renda e mudança de hábitos.
ASSUNTO(S)
cooperação do paciente hipertensão/terapia monitoração ambulatorial da pressão arterial enfermagem de atenção primária aceitação do paciente de cuidados de saúde
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