Acrílico auto-polimerizável associado ou não a retalho mucoperiostal simples no tratamento de fístula oronasal experimental em cães
AUTOR(ES)
Goelzer, L.P., Raiser, A.G., Gaiga, L.H., Brondani, J.T., Sheila, A.B., Camargo, F.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-10
RESUMO
Avaliou-se o emprego do acrílico auto-polimerizável no tratamento de fístula oronasal experimental em 12 cães adultos, sem raça definida, de ambos os sexos e pesos entre 8 e 19kg. Após a exodontia dos caninos superiores, foram empregadas duas técnicas: nas fístulas do lado direito fez-se o seu preenchimento com resina acrílica e nas do lado esquerdo, preenchimento com resina e cobrição do orifício com retalho mucoperiostal de origem gengival. Os cães foram avaliados clínica, histológica e radiograficamente durante 60 dias. A principal complicação foi a recidiva por exteriorização do acrílico ou deiscência por tensão na linha de sutura. Observou-se reação inflamatória crônica focal e, por estudo radiográfico, verificou-se consolidação óssea da solução de continuidade na parede medial do alvéolo adjacente ao acrílico. O modelo experimental foi apropriado para o estudo do reparo de fístula oronasal. O acrílico auto-polimerizável, eficiente para a correção das fístulas, sem evidência de sinais de rejeição, pode ser aplicado isoladamente ou em associação com retalho simples mucoperiostal de origem gengival.
ASSUNTO(S)
cão dentes polimetilmetacrilato comunicação oronasal cirurgia
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