Acompanhamento farmacoterapêutico em idosos hipertensos residentes em um lar geriátrico, localizado na Região do Vale dos Sinos, Rio Grande do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Reinhardt, Fernanda, Ziulkoski, Ana Luiza, Andrighetti, Letícia Hoerbe, Perassolo, Magda Susana
FONTE
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012
RESUMO
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos problemas de saúde de maior prevalência, afetando cerca de 600 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, aproximadamente 65% da população idosa é portadora desta doença. Objetivo: Avaliar a resposta farmacoterapêutica em idosos hipertensos, residentes em um lar geriátrico, após acompanhamento farmacoterapêutico e intervenções farmacêuticas. METODOLOGIA: Trata-se de estudo quantitativo, observacional com delineamento longitudinal retrospectivo. Participaram 31 (62%) idosos do total de 50 indivíduos (acima de 60 anos), de ambos os sexos e com HAS diagnosticada. Avaliaram-se as médias mensais das pressões sistólica, diastólica e pressão arterial média, no período de setembro/2008 a julho/2010. A análise dos resultados ocorreu por meio de estatística descritiva e teste t de Student para amostras pareadas. RESULTADOS: Quanto ao tratamento medicamentoso para HAS, predominou o uso de Inibidores da ECA (71%) e diuréticos tiazídicos (41,9%); 61,3% dos pacientes em estudo fazem tratamento farmacológico em associação de fármacos anti-hipertensivos. Não foram observadas interações medicamentosas clinicamente relevantes entre os fármacos anti-hipertensivos e as demais classes terapêuticas utilizadas pelos idosos. Houve queda nas médias pressóricas, assim como no número de pacientes com pressão arterial alterada. CONCLUSÃO: O decréscimo das médias pressóricas pode ser atribuído a diversos fatores e, após o acompanhamento farmacoterapêutico desses pacientes, os níveis de pressão arterial melhoraram.
ASSUNTO(S)
atenção farmacêutica idoso hipertensão farmacoterapia saúde do idoso
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