Aclimatação morfológica de forrageiras temperadas a padrões e níveis de sombreamento
AUTOR(ES)
Garcez Neto, Américo Fróes, Garcia, Rasmo, Moot, Derrick Jan, Gobbi, Kátia Fernanda
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-01
RESUMO
As características morfológicas do azevém-perene (Lolium perenne cv. Nui), dátilo (Dactylis glomerata cv. Vision) e trevo-vermelho (Trifolium pratense cv. Pawera) foram avaliadas em resposta a quatro níveis (0, 25, 50 e 75%) e dois padrões de sombreamento (contínuo e alternado), sob três períodos de crescimento (estabelecimento, primeira e segunda rebrotação), na Nova Zelândia, com o objetivo de avaliar as formas de adaptação de diferentes espécies às mudanças no ambiente luminoso. O estudo foi conduzido em delineamento experimental de blocos completos casualizados, com três repetições, entre janeiro e outubro de 2004. A maioria das medidas morfológicas foi afetada pelos níveis de sombreamento. A área foliar específica foi a variável morfológica que variou mais consistentemente em resposta aos níveis de sombreamento, com aumento de 22 a 79% entre as forrageiras. As adaptações morfológicas do dátilo foram as que mais se relacionaram à tolerância ao sombreamento, enquanto as do azevém-perene foram mais relacionadas à expansão da sua área foliar individual. A faixa de sombreamento entre 25 e 50% pode ser considerada a de maior aclimatação morfológica das forrageiras para compensar a restrição luminosa.
ASSUNTO(S)
gramínea irradiância leguminosa morfologia foliar
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