Acidentes perfurocortantes e medidas preventivas para hepatite B adotadas por profissionais de Enfermagem nos serviços de urgência e emergência de Teresina, Piauí

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. saúde ocup.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Objetivos analisar a ocorrência de acidentes perfurocortantes e as medidas preventivas associadas à hepatite B entre profissionais de Enfermagem em serviços de urgência e emergência. Métodos estudo transversal analítico com aplicação de questionário a 317 participantes de cinco hospitais públicos de Teresina, PI, em 2010. Resultados 152 (47,9%) referiram ter sofrido acidente perfurocortante; entre as categorias, 27,3% dos Enfermeiros, 48,2% dos Auxiliares, 52,6% dos Técnicos de Enfermagem. A chance de um profissional de nível médio (Auxiliar ou Técnico) sofrer um acidente perfurocortante é de 2,8 (1,38-5,67) vezes maior que o de nível superior (Enfermeiros). A agulha foi o instrumento causador mais frequente (77,0%). A não notificação do acidente foi expressiva entre Técnicos (67,0%), Auxiliares (70,0%) e Enfermeiros (75,0%), assim como a não adoção de medidas profiláticas pós-exposição (84,9%, em média). As três categorias profissionais referiram uso de luvas como o EPI mais utilizado. Os Auxiliares de Enfermagem apresentaram o menor percentual (47,0%) de esquema vacinal completo para hepatite B. Discussão um percentual expressivo de profissionais de Enfermagem sofreu acidente perfurocortante no trabalho com baixa adoção de medidas preventivas e profiláticas, reforçando a necessidade de fortalecimento de estratégias que visem à saúde do trabalhador no âmbito hospitalar.

ASSUNTO(S)

enfermagem hepatite b saúde do trabalhador vacina

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