Ação da terapia com laser de baixa potência nas fases iniciais do reparo tecidual: princípios básicos
AUTOR(ES)
Piva, Juliana Aparecida de Almeida Chaves, Abreu, Elizângela Márcia de Carvalho, Silva, Vanessa dos Santos, Nicolau, Renata Amadei
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
O objetivo do estudo foi revisar a literatura a respeito da terapia com laser de baixa potência e sua relação com as fases iniciais de reparo. Foram analisados 22 artigos, observando-se a utilização de diferentes doses e comprimentos de ondas (632,8 a 904 nm). Nos estudos in vitro, foram utilizadas doses entre 2,2 e 16 J/cm². A dose de 5 J/cm² tem sido apontada como responsável por mudanças significativas in vitro; porém, a dose de 16 J/cm² promove efeito inibitório sobre o crescimento celular em culturas. Em estudos in vivo, envolvendo animais, foram utilizadas doses entre 0,04 a 21 J/cm². Para estudos em humanos, foram utilizadas doses entre 1,8 a 16 J/cm². Conclui-se que a terapia com laser de baixa potência exerce efeitos anti-inflamatórios importantes nos processos iniciais da cicatrização: redução de mediadores químicos, de citocinas, do edema, diminuição da migração de células inflamatórias e incremento de fatores de crescimento, contribuindo diretamente para o processo de reabilitação tecidual. Porém, a falta de padronização dificulta a escolha de parâmetros ideais.
ASSUNTO(S)
fatores de crescimento de fibroblastos inflamação lasers mediadores da inflamação terapia a laser de baixa intensidade
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