Abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal
AUTOR(ES)
Denadai, Rafael, Roberto, Wellington Matheus, Buzzo, Celso Luiz, Ghizoni, Enrico, Raposo-Amaral, César Augusto, Raposo-Amaral, Cassio Eduardo
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
RESUMO Objetivo: apresentar nossa experiência no tratamento cirúrgico do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal. Métodos: análise retrospectiva dos pacientes com displasia craniofrontonasal operados por orbital box osteotomy ou por bipartição facial entre os anos de 1997 e 2015. Informações sobre as intervenções cirúrgicas foram obtidas dos prontuários médicos, exames complementares, fotografias e entrevistas clínicas. Os resultados cirúrgicos foram classificados com base na necessidade de cirurgia adicional, e a recidiva orbital foi calculada. Resultados: sete pacientes do sexo feminino foram incluídas, três submetidas à orbital box osteotomy (42,86%) e quatro (57,14%) à bipartição facial. Houve uma recidiva orbital média de 3,71±3,73mm. A média global dos resultados cirúrgicos de acordo com a necessidade de novas cirurgias foi de 2,43±0,53. Conclusão: a abordagem cirúrgica do hiperteleorbitismo na displasia craniofrontonasal deve ser individualizada, respeitando, sempre que possível, a idade e as preferências dos pacientes, seus familiares e cirurgiões.
ASSUNTO(S)
anormalidades craniofaciais cirurgia plástica olho osteotomia