Abaixamento em pacientes após vazamento de anastomose pélvica após proctectomia: Um estudo transversal

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

Resumo Introdução O câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais comum, e a terceira principal causa de mortalidade por câncer. O vazamento da anastomose após a proctectomia é uma complicação perigosa, que deve ser tratada com cuidado. O objetivo do presente estudo foi avaliar o procedimento de ressecção e abaixamento do novo reto após vazamento de anastomose em pacientes submetidos à proctectomia. Métodos e Materiais Este foi um estudo transversal que incluiu pacientes que compareceram ao Firoozgar Hospital entre 2015 e 2018 submetidos a cirurgia de câncer retal e com vazamento de anastomose. Todos os pacientes foram submetidos a ressecção do resíduo do reto e abaixamento do cólon. Resultados No presente estudo, dos 110 casos submetidos a proctectomia, 12 pacientes tiveram vazamento de anastomose pós-operatório: 5 (41,7%) do sexo masculino e 7 (58,3%) do sexo feminino. A idade média dos pacientes foi de 41,5 ± 4,3 anos (gama: 33 a 51 anos). A ressecção do reto novo e a anastomose por abaixamento foram realizadas nesses 12 pacientes. Nenhuma complicação intraoperatória mais grave ocorreu. No pós-operatório, não houve intercorrências em nenhum dos pacientes. Discussão A ressecção de resíduo retal e o abaixamento em pacientes com vazamento de anastomose pode ser feita após cirurgia de câncer retal. Este método é superior à ressecção abdominopélvica em muitos aspectos, especialmente quanto à acessibilidade ao novo reto por exame retal ou endossonografia para avaliar a recorrência ou uma continência relativa após o fechamento da ostomia.

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