A visão do ortopedista brasileiro sobre a descarga parcial de peso em ortostase nas fraturas expostas da diáfise da tíbia após osteossíntese
AUTOR(ES)
Sella, Valéria R. G., Machado, Paula C. D., Fernandes, Hélio J. A., Limonge, William R., Reis, Fernando B., Faloppa, Flávio
FONTE
Brazilian Journal of Physical Therapy
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
CONTEXTUALIZAÇÃO: As fraturas da diáfise da tíbia são as mais frequentes dentre as dos ossos longos. Há descrições na literatura, de acordo com o método e dispositivo de tratamento, com recomendações que vão desde a descarga total até a proibição do suporte de peso corporal em ortostase. Existem estudos comparando os dispositivos de osteossíntese e os diversos aspectos cirúrgicos, porém não são encontradas referências que descrevam como e quando se deve liberar a descarga sobre o membro acometido na posição ortostática. OBJETIVOS: Verificar, entre os ortopedistas brasileiros, qual ou quais são os métodos de osteossíntese adotados para o tratamento de fraturas expostas de tíbia, se indicam o tratamento fisioterápico, quando e quais fatores influem para liberar a descarga parcial em ortostase, tanto para a função quanto para a fisioterapia. MÉTODOS: 235 ortopedistas responderam a um questionário durante o XIV Congresso Brasileiro de Trauma Ortopédico. RESULTADOS: Os resultados mostraram que, no Brasil, o dispositivo de osteossíntese mais utilizado é o fixador externo (FE), porém a descarga de peso em pé ocorre mais precocemente quando são utilizadas as hastes intramedulares. A grande maioria dos ortopedistas indica fisioterapia, e o período para liberação de descarga de peso parcial em ortostatismo varia de acordo com o material de síntese utilizado. Conclusões: Concluiu-se que há preferência pelos FEs, a grande maioria indica tratamento fisioterápico e o material de síntese influencia o tempo de liberação de descarga parcial de peso em ortostatismo.
ASSUNTO(S)
osteossíntese tíbia fisioterapia ortopedista
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