A utilidade do registros médico: fatores associados aos erros de medicamentos em pacientes com doenças crônicas
AUTOR(ES)
Cruz, Hellen Lilliane da, Mota, Flávia Karla da Cruz, Araújo, Lorena Ulhôa, Bodevan, Emerson Cotta, Seixas, Sérgio Ricardo Stuckert, Santos, Delba Fonseca
FONTE
Rev. Latino-Am. Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
11/12/2017
RESUMO
RESUMO Objetivo: Este estudo descreve o desenvolvimento da história de medicação a partir dos prontuários médicos para medir os fatores associados aos erros de medicamentos em pacientes com doenças crônicas, em Diamantina, Minas Gerais. Métodos: Estudo retrospectivo e observacional de dados secundários, por meio da revisão de prontuários de pacientes hipertensos e diabéticos, de março a outubro de 2016. Resultados: A idade média dos pacientes foi de 62,1±14,3 anos. Prevaleceu o número de atividades de cuidados básicos de enfermagem (95,5%) e as consultas médicas foram de 82,6%. A polifarmácia foi registrada em 54% da amostra e a revisão das listas de medicamentos por um farmacêutico revelou que 67,0% dos medicamentos incluíam pelo menos um risco. Os riscos mais comuns foram: interação entre medicamentos (57,8%), risco renal (29,8%), risco de queda (12,9%) e terapias duplicadas (11,9%). Os fatores associados à história de erros de medicamentos foram doenças crônicas e polifarmácia, que persistiram em análises multivariadas, com razão de prevalência (RP) ajustadas por doenças crônicas, diabetes RP 1.55 (95% IC 1.04-1.94), diabetes/hipertensão RP 1.6 (95% IC 1.09-1.23) e polifarmácia RP 1,61 (95% IC 1,41-1,85), respectivamente. Conclusão: Os erros de medicamentos são conhecidos por comprometer a segurança do paciente. Isso levou à sugestão de que a reconciliação de medicamentos como ponto de entrada nos sistemas de saúde, coordenando com cuidados contínuos e uma abordagem centrada no paciente para pessoas e suas famílias.
ASSUNTO(S)
registros médicos cuidados de saúde primário erros de medicação doença crônica sistema público de saúde brasileiro.
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