A transição de saúde e as mudanças na expectativa de vida saudável da população idosa: possíveis impactos da prevenção de doenças crônicas
AUTOR(ES)
Campolina, Alessandro Gonçalves, Adami, Fernando, Santos, Jair Licio Ferreira, Lebrão, Maria Lúcia
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O objetivo foi avaliar o impacto da eliminação das doenças crônicas sobre a expectativa de vida livre de incapacidade da população idosa. Estudo transversal, de base populacional, utilizando dados oficiais secundários para o Município de São Paulo, Brasil, em 2000, e dados obtidos do Estudo SABE. Tábuas de vida de eliminação de causas foram utilizadas para calcular as probabilidades de morte com a eliminação de doenças. As enfermidades eliminadas que geraram o maior aumento de expectativa de vida livre de incapacidade, para o sexo feminino, foram a doença cardíaca (em primeiro lugar), o diabetes mellitus (em segundo lugar) e a hipertensão arterial (em terceiro lugar). Já para o sexo masculino, as doenças eliminadas que geraram maior aumento de expectativa de vida livre de incapacidade foram a doença cardíaca (em primeiro lugar), a hipertensão arterial (em segundo lugar), a queda (em terceiro lugar aos 60 anos) e a doença pulmonar crônica (em terceiro lugar aos 75 anos). A classificação das doenças crônicas, segundo o impacto na expectativa de vida livre de incapacidade, poderá auxiliar no planejamento de programas de prevenção e promoção da saúde.
ASSUNTO(S)
transição epidemiológica doenças crônicas expectativa de vida ativa idoso
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