A religião vodum e seus indeléveis laços atlânticos
AUTOR(ES)
Rezende, Leandro Gonçalves
FONTE
Topoi (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-04
RESUMO
RESUMO No século XVII, o fenômeno monetário era central para o entendimento da economia, notadamente no Mundo Ibérico, onde os fluxos de metais americanos exigiam uma posição sobre seu impacto nas atividades mercantis e produtivas, e na sua articulação com o comércio ultramarino e a gestão das economias coloniais. Este trabalho procura entender os impasses da política monetária filipina para o reino e o Império de Portugal. A União de 1580 manteve, além das “leis, estilos, liberdades, isenções, casa Real e ofícios” da Coroa portuguesa, a moeda com cunho português. Assim, Filipe II permitia que o seu direito exclusivo (regalia) de cunhar a moeda fosse interpretado na mesma chave da conservação da identidade econômica e jurídica de Portugal. Durante todo o período, os Filipes não alteraram o valor da moeda portuguesa, estabilizando o câmbio do real em relação às outras unidades de conta europeias. A chegada em grande quantidade da prata americana, por outro lado, permitia a expansão do meio circulante de Castela, que acabou, no período, intoxicando o meio circulante português. Esse arranjo instável coloca as bases para a transformação que se seguirá no período da Restauração, com sucessivas mutações monetárias.
Documentos Relacionados
- Do púlpito ao baquiço: religião e laços familiares na trama da ocupação do sertão da ressaca
- A RELIGIÃO E A RELIGIOSIDADE E OS SEUS IMPACTOS NO COMPORTAMENTO ÉTICO DO CONSUMIDOR.
- "Menocchios Atlânticos"
- A economia da religião e seus fundamentos: teste de um modelo de escolha religiosa
- Canções escravas, trânsitos musicais atlânticos e racismo nas Américas