A relação das variáveis climáticas na prevalência de infecção respiratória aguda em crianças menores de dois anos em Rondonópolis-MT, Brasil
AUTOR(ES)
Santos, Débora Aparecida da Silva, Azevedo, Pedro Vieira de, Olinda, Ricardo Alves de, Santos, Carlos Antonio Costa dos, Souza, Amaury de, Sette, Denise Maria, Souza, Patrício Marques de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-11
RESUMO
Resumo Estima-se que aproximadamente 30% das doenças infantis possam ser atribuídas a fatores ambientais e 40% acometem crianças com idade inferior a cinco anos, representando cerca de 10% da população mundial. Esta pesquisa objetivou analisar a relação das variáveis climáticas na prevalência de infecção respiratória aguda (IRA) em crianças menores de dois anos em Rondonópolis-MT, de 1999 a 2014. Usou-se um estudo do tipo transversal com abordagem quantitativa e descritiva, com dados do banco de dados meteorológicos para ensino e pesquisa e do sistema de informações em saúde. Para a análise estatística, foi ajustado o modelo binomial negativo pertencente à classe dos modelos lineares generalizados, adotando-se nível de significância de 5%, com base na plataforma estatística R. Estimou-se que o número médio de casos de IRA diminui em aproximadamente 7,9% a cada grau centígrado de aumento acima da média da temperatura do ar e diminua cerca de 1,65% a cada 1% de aumento acima da média da umidade relativa do ar. Já a precipitação pluviométrica não apresentou relação com estes casos. Cabe à equipe interdisciplinar, reorientar ações práticas que auxiliem no controle e na redução dos números significativos de IRA na atenção primária à saúde, relacionados com as questões climáticas em crianças.
ASSUNTO(S)
clima doenças respiratórias criança atenção primária à saúde
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