A redefinição das agendas dos centros de P&D: os limites do mercado na sinalização das áreas estratégicas
AUTOR(ES)
Ribeiro, Maria Teresa Franco
FONTE
Revista de Administração Contemporânea
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-08
RESUMO
Este trabalho procura discutir os resultados de uma investigação realizada em seis centros de pesquisa tecnológica ligados ao setor agropecuário em Minas Gerais (três estatais e três privados, sendo dois ligados a empresas multinacionais). A partir de estudo realizado por Rush, Hobday e Bessant (1995), que aponta os principais fatores externos, internos e negociados, presentes nos principais centros de pesquisa tecnológica da Europa (benchmarking), procurou-se verificar a presença desses fatores nos centros pesquisados, visando a perceber os problemas enfrentados por cada um e a forma como vêm respondendo às pressões do mercado e do Estado. A reestruturação é uma tônica em todos; o foco converge também para a agenda de pesquisa dos centros internacionais. Os centros das empresas multinacionais iniciaram sua reestruturação na década de 70, enquanto os centros nacionais, que são estatais, iniciaram essas mudanças no final da década de 80. Essa diferença trouxe efeitos importantes sobre a continuidade das pesquisas desses centros e o acompanhamento dos desenvolvimentos na fronteira tecnológica, uma vez que o Estado, maior financiador, está reduzindo os aportes financeiros à pesquisa. O artigo aponta os limites do mercado como coordenador do sistema científico e tecnológico e sua importância na construção das bases de competitividade do agribusiness.
ASSUNTO(S)
centros de p&d reestruturação da pesquisa competitividade
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