A questão do narrador realista-naturalista e a alegoria histórica: Adolfo Caminha, Aluisio Azevedo (o coruja) e Graciliano Ramos (Caetés, Angústia e Vidas Secas) / The question from narrator\ s realist-naturalist and historical allegory: Adolfo Caminha, Aluisio Azevedo (O Coruja) e Graciliano Ramos (Caetés, Angústia, Vidas secas).

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/05/2011

RESUMO

Esta tese se propõe discutir a questão da alegoria histórica em romances do naturalismo brasileiro (Adolfo Caminha e Aluisio Azevedo) e em três romances (Caetés, Angústia, Vidas secas) de Graciliano Ramos. Partindo do princípio de que a alegoria histórica só pode ser efetuada a partir de um narrador interessado, ou seja, de um narrador que, através de sua narrativa, construa sua história para defender suas posições políticas, tentei comprovar que, na tensão entre o que é dito pelo narrador e as contradições deste discurso interessado postas no romance pelo autor do romance, é possível vislumbrar uma posição autoral, dando ao relato, por esse hibridismo, a função de discussão e tomada de posição dos fatos políticos e processo sócio-histórico. A obra literária aqui teria a função de discutir, no momento exato dos fatos, a situação política, mesmo que outros fatores literários devam ser levados em conta em sua leitura.

ASSUNTO(S)

alegoria histórica historical allegory narrador naturalism naturalismo neo-realism neo-realismo realism realismo the narrator

Documentos Relacionados