"A primeira impressão é a que fica..." programação visual corporal : o patchwork do vestir

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Este trabalho trata do corpo como suporte do discurso e da arte, posta na roupa e mostrada ao mundo, carregada na pele, no corpo, no exercício diário de vestir/despir, mostrar/esconder, desvelar/ocultar e dos critérios selecionados pelos sentidos e vivencias para a produção de sentido de estar no mundo. Discute-se a leitura que fazemos desse mundo, de como nos colocamos nele, e das formas pelas quais nos mostramos ou nos escondemos e a significação que damos ao ato de pertencimento ou não a um determinado grupo; a visibilidade e/ou neutralidade possível de nossa identidade pessoal, grupal ou global, traduzida em nossas roupas. A pesquisa foi realizada por intermédio de questionários respondidos por trezentas e sessenta e seis (366) pessoas, maiores de dezoito anos (18), ou que já tivessem terminado o Ensino Médio; alunos de um curso pré-vestibular para pessoas carentes, alunos de graduação e pós graduação em áreas diferenciadas e uma escola técnica de estilismo (o critério de idade não foi levado em consideração para os alunos do curso técnico de estilismo). Os dados relativos a esses questionários possibilitaram pensar que os critérios que balizam as escolhas do vestuário, implicam em expectativas de sermos olhados, admirados, detestados, esquecidos ou ignorados e estão pautados pelos olhares que destinamos aos outros e os significados com os quais lemos suas presenças e aparências. Por fim, discute-se que tais critérios são escolhas pessoais que cada sujeito elege dentro do que lhe é ofertado pelas suas relações, vivências e entorno social.

ASSUNTO(S)

arte

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