A pólis arquipélago: notas do acompanhamento terapêutico

AUTOR(ES)
FONTE

Psicol. Soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

Este artigo discute algumas consequências teóricas derivadas do fazer singular do acompanhamento terapêutico (AT). Como no AT não há nem lugar fixo, nem propriedade privada - características ordinárias das instituições de tratamento, sejam equipamentos públicos, sejam consultórios particulares -, então o espaço onde ele acontece é o chão comum e o céu aberto. Essa condição primeira implica uma espécie de "novidade absoluta do encontro", e a terapêutica se encaminha por uma "fala pedestre" enunciada pelas passagens e pelas movimentações na cidade. A experiência de transitar para além das quatro paredes das diversas instituições de tratamento dispõe, como plano transferencial, um cenário composto de indivíduos e universos que se interpenetram e se constituem, constituindo mundos. Por tudo isso, o AT é um campo propício para pensar a atualidade das redes individuais e das redes coletivas, por exemplo, novas famílias e familiaridades.

ASSUNTO(S)

acompanhamento terapêutico psicanálise família

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