A Mídia e as Apropriações do Patrimônio Vivo Pernambucano no Contexto do Ativismo Folkmidiático

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/09/2010

RESUMO

A Lei de Registro de Patrimônio Vivo Pernambucano pode ser identificada como um instrumento do Estado que procura registrar e proteger os produtores da cultura popular de Pernambuco, trazendo para o contexto do ativismo midiático identifica-se a ocorrência de uma institucionalização e porque não dizer, uma estatização das atividades populares representativas para o Estado. É nesse sentido que o Estado também está contribuindo com o ativismo folkmidiático. O Estado dá respaldo para que os ativistas folkmidiáticos já registrados possam atuar em suas redes comunicacionais. Além de representantes de seus grupos de origem os Patrimônios Vivos passam a serem representativos da identidade e da cultura de Pernambuco. Naturalmente sabe-se que, ao reconhecer esses grupos e pessoas como ícones produtores e disseminadores da cultura popular pernambucana, o Estado já projeta de certa forma um pouco sua identidade cultural e, sem dúvidas, a mídia, em particular nesse estudo, o Jornal do Commercio e o site pe360graus são veículos que permitem que o alcance e a abrangência desta projeção tornem-se ainda maior. Este estudo busca entender como se processam as mediações entre os patrimônios vivos, o Estado, a sociedade e a mídia, todos esses aspectos vistos sob a ótica do ativismo midiático realizado por esses patrimônios vivos.

ASSUNTO(S)

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