A máscara laríngea supreme™ pode ser uma opção para a intubação endotraqueal em cirurgia laparoscópica?

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-02

RESUMO

Justificativa e objetivo: especialistas recomendam a intubação traqueal para o manejo das vias aéreas em procedimentos cirúrgicos laparoscópicos. A máscara laríngea (ML) pode ser uma boa opção à intubação endotraqueal. Nesta série de casos, o nosso objetivo foi analisar o uso damáscara laríngea SupremeTM (MLS) na prática cirúrgica laparoscópica. Métodos: o estudo foi conduzido com 60 pacientes, entre 18 e 60 anos, submetidos à cirurgia laparoscópica. Os valores de saturação periférica de O2 (SpO2) e dióxido de carbono no fim da expiração (EtCO2) foram registrados nos minutos um, 15, 30, 45 e 60. A frequência cardíaca e a pressão arterial média (PAM) dos pacientes também foram registradas. Consideramos o tempo de inserção da MLS; a taxa de aplicabilidade da sonda gástrica; a ocorrência de náusea, vômito, tosse e dor de garganta uma hora após a cirurgia. Resultados: a média inicial de EtCO2 foi menor do que aos 15, 30, 45 e 60 minutos (p < 0,0001) e a média de EtCO2 aos 15 minutos foi menor do que nos outros tempos registrados. Observamos que a frequência cardíaca média inicial foi maior do que as subsequentes à inserção da MLS e as anteriores e posteriores à remoção da MLS. A frequência cardíaca média após a inserção da MLS foi acentuadamente menor do que a anterior à remoção da MLS (p = 0,013). A PAM após a inserção da MLS foi menor do que a inicial e também menor do que as anteriores à remoção da MLS (p = 0,0001). Conclusão: a MLS pode ser uma opção adequada para intubação em procedimentos cirúrgicos laparoscópicos em um grupo seleto de pacientes.

ASSUNTO(S)

cirurgia videolaparoscópica equipamentos máscara laríngea intubação traqueal

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