A influência de bactérias patogênicas na transportabilidade do escarro e na qualidade de vida de portadores de bronquiectasia
AUTOR(ES)
Zanchet, RC, Magalhães, AC, Correia, AF, Feijó, G
FONTE
Brazilian Journal of Physical Therapy
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: A qualidade de vida pode estar relacionada com o estado clínico do paciente, com o nível de infecção e com o microorganismo que o infecta. OBJETIVO: Analisar o perfil bacteriológico do escarro de pacientes com bronquiectasia e avaliar seu efeito no transporte in vitro e na qualidade de vida dos pacientes. MÉTODOS: Pacientes com bronquiectasia foram avaliados por questionários de qualidade de vida, cultura bacteriana e transporte in vitro do escarro. RESULTADOS: Foram incluídos 19 pacientes com bronquiectasia, com média de idade de 38,6 ± 16 anos. O grupo de portadores de bactérias potencialmente patogênicas, com 10 pacientes (grupo I), foi comparado ao grupo de portadores de bactérias não patogênicas, com 9 pacientes (grupo II). O grupo I teve menor velocidade relativa e maior deslocamento por tosse que o grupo II (p < 0,05). Pelo questionário do Hospital Saint George, na doença respiratória, o grupo I apresentou pior qualidade de vida (domínio impacto) (p < 0,05). Pelo World Health Organization Quality of Life - abreviado, o grupo I também apresentou pior qualidade de vida (domínio físico). Em relação à cor do escarro, quanto mais escuro, menor a velocidade relativa de transporte ciliar (r = -0,646; p = 0,007) e maior o deslocamento por tosse (r = 0,756; p = 0,001). CONCLUSÃO: Pacientes com bronquiectasia portadores de bactérias potencialmente patogênicas no escarro apresentam pior qualidade de vida e pior transporte ciliar no palato de rã, porém têm melhor deslocamento do escarro na máquina de tosse quando comparados àqueles sem bactérias potencialmente patogênicas.
ASSUNTO(S)
bronquiectasia qualidade de vida depuração mucociliar escarro
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