A industria mineral de Sergipe

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1997

RESUMO

O presente trabalho representa um resumo dos dados relativos à exploração, extração, beneficiamento e transformação de substâncias minerais do Estado de Sergipe, tema aqui tratado conceitualmente como constituindo a indústria mineral de Sergipe. Com uma extensão aproximada de 21,9 mil quilômetros quadrados, o que representa apenas cerca de 1,42% da área da região nordeste e 0,26% do território brasileiro, Sergipe é a menor unidade federativa do país. Sua geologia pode ser representada pelas duas unidades estruturais: a Bacia Sedimentar e o Complexo Cristalino. A sua economia representa uma composição relativa de 50,93 % para o setor terciário, 45,03% para o setor secundário e o setor primário participa com apenas 4,04%. A partir do final da década de 60, com o surgimento da indústria mineral, o Estado passa a ter a sua economia quase que ancorada na exploração de recursos oriundos de seu subsolo. Dentre as substâncias minerais produzidas, destacam-se o calcário (uma das suas mais abundantes riquezas), hidrocarbonetos (petróleo e gás natural), argilas e sais solúveis (de sódio, cloro e potássio). Essas matérias-primas abastecem indústrias produtoras de fertilizantes potássicos e nitrogenados, de gás carbônico, corretivo de solos agrícolas, cimento, cal e derivados de carbonato de cálcio (calcário moído). A expansão dessa indústria mineral é colocada atualmente como uma das poucas alternativas para que a economia possa continuar crescendo. Essa expansão está concebida na forma de um pólo integrado de indústrias, denominado Pólo Cloroquímico de Sergipe, que tem como base a realização integral das potencial idades minerais existentes no Estado

ASSUNTO(S)

minerais - extração - sergipe industria mineral - sergipe beneficiamento de minerio

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