A imortalidade da alma na filosofia crítica de Kant: um estudo a partir de seu confronto com o Fédon de Mendelssohn

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/08/2010

RESUMO

Na presente dissertação, analisa-se o modo peculiar com que Kant apreende o problema da imortalidade da alma em sua filosofia crítica. Neste intuito, prioriza-se um confronto com as provas racional-teóricas presentes no célebre Fédon mendelssohniano, visto que este é uma notável referência na defesa da imortalidade da alma na Aufklärung. Este confronto permite constatar que o argumento da simplicidade da alma de Mendelssohn constitui-se em um paralogismo transcendental, e que sua defesa da incorruptibilidade da alma não se sustenta quando se respeita a condição crítica de uso esquematizado dos conceitos puros do entendimento. Finalmente, a advertência kantiana contra o uso especulativo da razão para além dos limites da experiência possível revela-se como parte de seu empreendimento de fundamentação de uma moralidade autônoma e plenamente ativa na vida humana. Na perspectiva aberta pela lei moral, a permanência da alma resolve-se como um necessário e sólido postulado da razão prática pura

ASSUNTO(S)

refutation of mendelssohns proof of the souls duration rational-practical postulates. teologia imortalidade da alma provas racional-teóricas paralogismos transcendentais refutação da permanência da alma postulados racional-práticos immortality of the soul rational-theoretical proofs transcendental paralogisms

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