A HOMOLOGAÇÃO DA TERRA INDÍGENA RAPOSA/SERRA DO SOL E SEUS EFEITOS: UMA ANÁLISE PERFORMATIVA DAS 19 CONDICIONANTES DO STF
AUTOR(ES)
Silva, Cristhian Teófilo da
FONTE
Rev. bras. Ci. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/08/2018
RESUMO
O presente artigo elabora uma análise crítica da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com relação à homologação da Terra Indígena Raposa/Serra do Sol (TIRSS). O julgamento favorável à homologação condicionada por dezenove salvaguardas constituiu uma decisão inédita no país e vem oferecendo um pretexto para manobras revisionistas e condicionadoras de outras terras indígenas em diversas frentes da administração pública, da Justiça federal e do Parlamento. Para o desenvolvimento desta análise, adotou-se uma abordagem proveniente da filosofia da linguagem e da linguística pragmática com o objetivo de indagar o que as condicionantes “fizeram” ao “dizer o direito” sobre a TIRSS Depreende-se da análise que o STF não visava apenas reconhecer a homologação da TIRSS, mas produzir um novo consenso jurídico em torno do direito originário dos povos indígenas às suas terras ancestrais.
ASSUNTO(S)
direitos territoriais indígenas políticas indigenistas indigenismo terras indígenas
Documentos Relacionados
- A região da Reserva Indígena Raposa/Serra do Sol: prévias para seu entendimento
- Soberania no Rio Branco e a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol
- Ecologia global contra diversidade cultural? Conservação da natureza e povos indígenas no Brasil: O Monte Roraima entre Parque Nacional e terra indígena Raposa-Serra do Sol
- Julgamento da Terra Indígena Raposa Serra do Sol: todo dia era dia de índio
- Conflito territorial e sócio ambiental na região Surumu Terra Indígena Raposa Serra do Sol