A função do economista na sociedade capitalista em tempos de globalização

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Este trabalho investiga a função social do cientista social da área de economia na história da economia brasileira dos últimos cinqüenta anos. Além da funções do economista enquanto um agente que deve contribuir para as condições de vida humana, foi investigado a formação do economista a partir das Universidades que os formam. A hipótese é a de que as transformações na organização da produção econômica interferem e até determinam as ações práticas e políticas deste cientista social. Foi retratado assim o perfil do economista brasileiro buscando identificar a sua sensibilidade social. Traçamos um esboço da forma como o desenvolvimento econômico acontece na sociedade capitalista e de que forma o Brasil conseguiu integrar-se na economia mundial. Com esses elementos foi possível identificar que o profissional de economia tem uma participação categórica nas decisões de política econômica, contribuindo, sobremaneira, para o desenvolvimento nacional. Aliás, a formação em economia surge com o propósito de cobrir a lacuna do fazedor de políticas desenvolvimentistas. Muito embora os esforços sejam sempre grandes, a sociedade brasileira não alcançou níveis satisfatórios de sobrevivência material e qualidade de vida. E aí indagamos, inclusive através de depoimentos dos mais destacados economistas do cenário político nacional acerca dessa contradição. Com isso foi possível provar que as atenções dos trabalhos desenvolvidos pelos economistas, as suas produções científicas e as elaborações acadêmicas de formação educacional foram sempre dirigidas ao desenvolvimento econômico. Mas ficou a lacuna, embora alguns economistas insistissem nisso, de que a superação do baixo nível de qualidade de vida humana não se extinguirá enquanto a lógica da acumulação for a capitalista. E é sobre este aspecto que este trabalho procura despertar.

ASSUNTO(S)

economia educação

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