A eletroconvulsoterapia na doença de Parkinson
AUTOR(ES)
Calderón-Fajardo, Humberto, Cervantes-Arriaga, Amin, Llorens-Arenas, Rodrigo, Ramírez-Bermudez, Jesús, Ruiz-Chow, Ángel, Rodríguez-Violante, Mayela
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/09/2015
RESUMO
Propósito Analisar a eficácia da eletroconvulsoterapia para o tratamento da depressão e/ou psicoses refratária ao tratamento medicamentoso em pacientes com doença de Parkinson.Métodos Um estudo retrospectivo foi realizado com pacientes tratados com a eletroconvulsoterapia, durante o período entre 2002 e 2013. Uma revisão da literatura foi realizada.Resultados Um total de 27 pacientes foram incluídos. Em relação ao diagnóstico neuropsiquiátrico, 14 pacientes tinham depressão maior, 12 pacientes tiveram tanto psicoses e depressão, e apenas um paciente tinha isolado psicoses. O número médio de sessões de eletroconvulsoterapia foi de 12 ± 2,8. Após a eletroconvulsoterapia, todos os pacientes apresentaram uma melhora estatisticamente significativa no Brief Psychiatric Rating Scale (redução de 52% de pontos) e Hamilton Depression Rating Scale (redução de 50% de pontos), independente da presença de psicose, depressão ou ambos.Conclusão Eletroconvulsoterapia é eficaz para o tratamento de sintomas neuropsiquiátricos refractários na doença de Parkinson.
ASSUNTO(S)
doença de parkinson eletroconvulsoterapia psicoses depressão