A eficiência da polinização em flores longevas de orquídeas é afetada pela idade da flor?
AUTOR(ES)
Fonseca, Rúbia Santos, Santos, Flávia Aparecida dos, Vieira, Milene Faria
FONTE
Rev. Ceres
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
As flores longevas das orquídeas aumentam as chances de polinização e, consequentemente, o sucesso reprodutivo. Entretanto, surge a questão: a eficiência da polinização, expressada pela produção de frutos, varia com a idade da flor? Objetivou-se verificar se a idade da flor de Corymborkis flava(Sw.) Kuntze afeta a eficiência da polinização. Foram testadas as hipóteses: 1) a frutificação em flores mais velhas é menor que em flores jovens; 2) observações morfológicas (do perianto e da área estigmática), teste de receptividade estigmática com solução de peróxido de hidrogênio e polinizações manuais são igualmente efetivos na definição do período de receptividade do estigma. A receptividade estigmática das flores foi observada do primeiro ao quarto dia de antese. A frutificação das flores mais velhas (terceiro e quarto dias) foi menor que a das jovens. As observações morfológicas, o teste de receptividade estigmática e as polinizações manuais foram igualmente efetivos na definição do período de receptividade do estigma. Porém, para as orquídeas com flores longevas são recomendadas polinizações manuais para avaliar o grau máximo de receptividade estigmática, além do período de receptividade.
ASSUNTO(S)
biologia floral frutificação orchidaceae receptividade estigmática
Documentos Relacionados
- No quilombo, uma flor?
- Biologia da polinização em orquideas nativas da região sudeste do Brasil
- Eficiência da polinização manual e controlada em linhas diplóides de melancia.
- Interações entre abelhas carpinteiras e abelhas das orquídeas (Hymenoptera: Apidae) em flores de Bertholletia excelsa Bonpl. (Lecythidaceae)
- Polinização por beija-flores em remanescente da Mata Atlantica pernambucana, nordeste do Brasil