A educação em direitos humanos como suporte às políticas antimanicomiais: história e memória
AUTOR(ES)
Maia, Ari Fernando; Gradella Júnior, Osvaldo
FONTE
Trab. educ. saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-01
RESUMO
Resumo A política de saúde mental no Brasil se vê hoje ameaçada pelo retorno da lógica manicomial e isso constitui um risco aos usuários e familiares, pois o sujeito diagnosticado com transtorno mental deixa de usufruir plenos direitos. O objetivo deste ensaio é propor que o resgate da memória da barbárie manicomial seja parte fundamental de uma educação em direitos humanos; além disso, deveria estar presente na formação dos profissionais da área da saúde para fortalecer os movimentos sociais que dão legitimidade e força ao modelo antimanicomial. Parte-se de uma concepção crítica dos direitos humanos para argumentar que estes constituem a sedimentação histórica de lutas sociais em uma sociedade em conflito. A conclusão aponta que o usufruto do direito à saúde mental está intimamente relacionado à educação dos agentes de saúde, aos usuários e aos movimentos sociais.
Documentos Relacionados
- Políticas de avaliação e de educação em direitos humanos: as contradições entre regulação e emancipação na educação básica
- Educação em direitos humanos e a mediação escolar como instrumento que possibilita a prática do aprendizado em direitos humanos
- Educação em direitos humanos e a mediação escolar como instrumento que possibilita a prática do aprendizado em direitos humanos
- A CAUSA E AS POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS NO BRASIL
- Direitos humanos e cidadania: a educação como campo de conflito