A (DES)ORDEM DA IMAGEM NA COMUNICAÇÃO POLÍTICA BRASILEIRA: POSSIBILIDADES ANALÍTICAS A PARTIR DA NOÇÃO DISCURSIVA DE RELAÇÕES INTERCENOGRÁFICAS

AUTOR(ES)
FONTE

Ling. (dis)curso

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

Resumo Neste ensaio, postula-se que a imagem enquanto "um operador da memória social no seio de nossa cultura", como qualquer outro discurso, é engendrada tanto por uma ordem quanto por uma desordem discursiva e que essas (des)ordens discursivas ocorrem em cenas genéricas bastante marcadas institucionalmente. Assumindo, então, o postulado de que diferentes (des)ordens discursivas engendram não só o verbal, mas também a imagem, a questão específica neste artigo é como podemos apreender discursivamente essa (des)ordem da imagem na comunicação política digital. Que ferramentas conceituais poderíamos mobilizar para entender a (des)ordem da imagem na comunicação política? O texto ancora-se teórico-metodologicamente nas proposições de Dominique Maingueneau (2006 e 2013b), à luz da tríade conceitual cena englobante, cena genérica e cenografia, fazendo esta última noção ranger, enquanto relação discursiva intercenográfica, e mobiliza um pequeno conjunto de imagens, mais especificamente fotografias, que circularam na mídia digital e nas redes socais brasileiras entre os anos de 2011 e 2015, enquanto comunicação política, sobre o ator político Dilma Rousseff.

ASSUNTO(S)

discurso imagem cena da enunciação relações intercenográficas.

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