A crítica à superstição no pensamento de pierre bayle
AUTOR(ES)
Primo, Marcelo de Sant'Anna Alves
FONTE
Trans/Form/Ação
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-07
RESUMO
Resumo: A superstição é definida por Bayle, em diversos momentos e diversas obras do filósofo francês, como: a) algo característico da corrupção natural humana; b) a prova da facilidade do homem em se ater às mais diversas crendices, logo, estando sujeito não só a uma, mas a todo tipo de superstições; c) o fenômeno que se instaurou e se disseminou na sociedade, perseguindo a todos e gerando ilusões por toda parte, através de presságios, profecias, prodígios, e sinais. Nesse quadro de diversas e intangíveis absurdidades, a superstição ganha forma, indo para além dos domínios da razão e, assim, Bayle, em seus escritos, torna manifesta a oposição entre a filosofia e a ignorância supersticiosa, entre o entendimento e a imaginação e entre as explicações científicas e os relatos fantásticos.
ASSUNTO(S)
Documentos Relacionados
- O ateísmo na filosofia de Pierre Bayle.
- Pierre Bayle et le statut de l'athéisme sceptique
- As objeções de Pierre Bayle no Dictionnaire Historique et Critique à hipótese espinosista de uma só substância
- O elemento utopico no pensamento de Pierre Furter
- A crítica da religião como crítica da realidade social no pensamento de Karl Marx