A concepção de envelhecimento com base na teoria de campo de Kurt Lewin e a dinâmica de grupos

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/08/2019

RESUMO

Resumo O estudo objetivou refletir sobre a aplicabilidade da teoria de campo de Kurt Lewin na concepção de envelhecimento. Trata-se de uma abordagem reflexiva sobre o uso da teoria de campo de Kurt Lewin para definir e legitimar a experiência de envelhecer, e como estratégia para a qualificação de profissionais de saúde como mediadores em dinâmicas de grupos de idosos. Pôde-se observar que o idoso comporta-se de acordo com suas percepções e não de acordo com a realidade, reage conforme aquilo que é confortável ou não com suas cognições. Estimular os idosos a realizarem interpretações subjetivas positivas acerca de outras pessoas, coisas e o processo de envelhecimento lhe induzirão a ideia de satisfação. E as dinâmicas de grupos podem proporcionar o desenvolvimento de uma ação coletiva de discussão e reflexão sobre o envelhecimento. Nesse sentido, a aplicabilidade dessa teoria na experiência de envelhecer pode valorizar a percepção dos próprios idosos como protagonistas de intervenções e dotados de julgamentos sobre bem-estar e qualidade de vida.Abstract The study sought to reflect on the applicability of Kurt Lewin’s psychological field theory to the conception of aging. It involved a reflexive approach to the use of Kurt Lewin’s field theory to define and legitimize the experience of aging, and as a strategy for qualifying health professionals as mediators in the dynamics of elderly people’s groups. It made it possible to observe that the elderly behave according to their perceptions and not in accordance with reality, react according to what is comfortable or not with their cognitions. Stimulating the elderly to make positive subjective interpretations of other people, things and the aging process induces the idea of satisfaction. And the dynamics of groups can foster the development of a collective action of discussion and reflection on aging. In this sense, the applicability of this theory to the experience of aging can enhance the perception of the elderly themselves as protagonists of interventions and endowed with judgments about well-being and the quality of life.

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