A colonização dos profissionais de enfermagem por Staphylococcus aureus
AUTOR(ES)
Moura, Josely Pinto de, Pimenta, Fabiana Cristina, Hayashida, Miyeko, Cruz, Elaine Drehmer de Almeida, Canini, Silvia Rita Marin da Silva, Gir, Elucir
FONTE
Revista Latino-Americana de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
Este é um estudo transversal e teve como objetivo investigar a presença de Staphylococcus aureus na saliva da equipe de enfermagem de um hospital escola, do interior paulista. Foram coletadas três amostras da saliva de 351 indivíduos, com intervalo de dois meses. Todos os aspectos éticos foram contemplados. Em 867 (82,3%) culturas não houve identificação de Staphylococcus aureus na saliva, em 88 (17,7%) culturas foi isolado Staphylococcus aureus, sendo 26 (2,5%) resistentes à meticilina. A prevalência de profissionais colonizados por Staphylococcus aureus foi de 41,0% (144/351), dos quais 7,1% (25/351) foram caracterizados como Staphylococcus aureus resistentes à meticilina. Os carreadores transitórios representaram 81,2% e os persistentes 18,8%. A resistência à mupirocina foi de 73,1% entre os resistentes à meticilina e 9,3% nos sensíveis à meticilina. Os resultados evidenciaram que enfermeiras e os técnicos de enfermagem representam as categorias profissionais mais suscetíveis ao MRSA. Discussão mais ampla sobre a temática e intervenções se fazem necessárias.
ASSUNTO(S)
staphylococcus aureus resistência à meticilina equipe de enfermagem portador sadio prevalência
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