Sífilis gestacional e congênita e sua relação com a cobertura da Estratégia Saúde da Família, Goiás, 2007-2014: um estudo ecológico
AUTOR(ES)
Nunes, Patrícia Silva, Zara, Ana Laura de Sene Amâncio, Rocha, Déborah Ferreira Noronha de Castro, Marinho, Tamíris Augusto, Mandacarú, Polyana Maria Pimenta, Turchi, Marília Dalva
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/11/2018
RESUMO
Resumo Objetivo: analisar a incidência de sífilis em gestante (SG) e sífilis congênita (SC) e a correlação desses indicadores com a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF) em Goiás, Brasil, de 2007 a 2014. Métodos: estudo ecológico utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Departamento de Atenção Básica (DAB)/Ministério da Saúde; utilizou-se a correlação de Spearman para avaliar a relação entre cobertura da ESF e a incidência de sífilis. Resultados: a incidência de SG passou de 2,8 para 9,5/mil nascidos vivos, e a de SC, de 0,3 para 2,5/mil nascidos vivos (p<0,05), no período 2007-2014; houve aumento significativo de casos de SC nos municípios que apresentaram percentuais de cobertura da ESF inferiores a 75% (p<0,001). Conclusão: o aumento concomitante da incidência de SG e de SC sugere falhas na prevenção da transmissão vertical da sífilis, sobretudo nas regiões com menor cobertura da ESF.
ASSUNTO(S)
sífilis sífilis congênita gestantes estratégia saúde da família estudos ecológicos
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