Engenheiras na construção civil: a feminização possível e a discriminação de gênero
AUTOR(ES)
Lombardi, Maria Rosa
FONTE
Cad. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO Este artigo discute os desafios do processo de feminização em um segmento específico da construção civil, edificações habitacionais. Pesquisa recente trouxe indícios da imbricação das práticas de assédio moral e de gênero na construção da identidade profissional do/a engenheiro/a de obras. Submetidos/as a organização e condições de trabalho peculiares, desde cedo, os/as engenheiros/as de obra encaram os tratamentos rudes e desrespeitosos recebidos de colegas e chefes como parte integrante da sua formação prática. Em geral, esses padrões de conduta são aceitos como normais e não como assédio moral. Para as engenheiras, acresce-se o assédio de gênero, configurado por meio de situações explícitas de discriminação e de violência, que tendem a influenciar negativamente a sua maior inserção nos canteiros de obra.
ASSUNTO(S)
mulheres engenharia civil relações de trabalho discriminação sexual
Documentos Relacionados
- GÊNERO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS TRABALHADORAS DA NORCON
- GÊNERO NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS TRABALHADORAS DA NORCON
- Perdas na construção civil: diretrizes e ferramentas para controle
- Padrões emergentes na construção civil: a padronização baseada na improvisação
- REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: A VISÃO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS