A prática de Pilates melhora a dor e a qualidade de vida em mulheres com síndrome fibromiálgica

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-12

RESUMO

RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Ainda faltam evidências que apoiem o treino de Pilates em mulheres com fibromialgia. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do Pilates na dor, qualidade de vida, depressão e ansiedade em mulheres com fibromialgia. MÉTODOS: Vinte mulheres com diagnóstico de fibromialgia foram voluntárias do estudo. Treze foram aleatoriamente alocadas para o grupo tratamento e sete para o grupo controle. Todas as 20 pacientes foram avaliadas antes e imediatamente após o tratamento de 8 semanas. Junto com a anamnese, avaliaram-se os 18 tender points descritos pelo American College of Rheumatology para classificação da fibromialgia. Além disso, avaliou-se o número de regiões dolorosas, a intensidade da dor com a escala analógica visual, a qualidade de vida pelo Questionário de Impacto da Fibromialgia, a depressão pelo Inventário de Depressão de Beck e a ansiedade pelo Inventário de Ansiedade de Beck. O grupo tratamento realizou sessões de 1h de Pilates duas vezes por semana por 8 semanas. O grupo controle continuou com seus tratamentos anteriores ao estudo sem modificações. RESULTADOS: Melhora estatisticamente significativa foi observada na intensidade da dor e no número de regiões dolorosas (p<0,05) no grupo tratado, ao passo que não há diferenças estatísticas para outras variáveis (p>0,05) ou para o grupo controle (p>0,05). Foram encontradas fortes correlações principalmente entre o número de tender points ativos e o Questionário de Impacto da Fibromialgia (r>0,8, p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos apoiam o Pilates como um recurso fisioterapêutico seguro para melhorar a dor em pacientes com fibromialgia.

ASSUNTO(S)

dor fibromialgia pilates qualidade de vida reabilitação

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